terça-feira, 25 de maio de 2010

2º VINHO: LAS BRUJAS SAUVIGNON BLANC 2008 – Uruguai


2º VINHO: LAS BRUJAS SAUVIGNON BLANC 2008 – Uruguai
NOITE DOS BRANCOS, Curso: “O vinho em 4 momentos”
100%Sauvignon Blanc; Produtor: Gimenez Mendez
12,5% teor alcoólico; R$ 35...45 R$; Prova: 10.05.2010

INTRÓITO: Noite do dia 10 deste maio de 2010. Loja Magazino. Palestras e instruções mui ricas de informações doadas dadas e explanadas pelo enófilo Marcelo Chianca. Uma primeira noite, dedicado aos vinhos brancos, com os participantes ainda acabrunhados e em processo de química astral e entrosamentos mútuos, em que os vinhos foram os responsáveis por romperem as fronteiras existentes entre os convivas. Teve até uma coruja simpática a voar imaginariamente para a segunda taça de prova. Lembranças da escritora Lya Luft – não me perguntem porquê! Vamos à bruxa boa, ops! Digo: Vamos ao Las Brujas?!

COPO/COR: Cor numa mescla de verde clarinho com amarelo clarinho com tons palha palhinha;

AROMAS: Goiaba, melão. Sumo de uma imaginária salada de frutas cítricas permeada de mel. Mel de Jandaíra? Mel Karo? Lembram não?

INTERMEZZO: Essa história de Mel Karo rendeu na mesa... que me confirmem os confrades do curso;

BOCA: Concordo com o contra-rótulo quando diz ser “um vinho de ataque seco e potente no paladar, (...)” Mas...

PÓS-BOCA: Discordo quando é citado “(...) com grata e longa persistência em boca.” Pois foi, perceptível e evidente, uma persistência de boa acidez mas com uma sensação de espaço tempo lugar comum, uma tanto quanto dissimulada. E isto não é um mal nem um desagrado. É só uma característica de um bom vinho. Não nos preocupemos;

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Agradável e gostoso como os outros da noite. Mas este não passou por uma transfiguração quando em boca. Talvez faltasse a Lua Cheia para um bom Las Brujas – ou não! Às vezes criamos expectativas quando na verdade deveríamos apenas observar o que se nos é posto em perspectiva. Saudável exercício do observar e do curtir o simples. Que pode ser um BIGBANG. Mas, aterrissando de carona com a coruja do Las Brujas, afirmar-vos-hei: sua persistência existiu, porém uma tanto quanto dissimulada. Tal qual olhar da coruja bruxinha no rótulo principal. Ou seria: “tal qual olhar de uma bruxinha corujinha no frontispício da garrafa?”

Em tempo: Este curso foi duas semanas atrás e entre as Coréias reinava uma falsa PAZ. Ah! Como o Atlan Vitis gostaria que esta falsa paz transmutasse em uma paz real. Paz sem fronteiras. Sem navios bombardeados. Sem famílias
a chorar por uma guerra em eminente (falso) raiar. Será necessário mais terremotos para nos assolar e fazermos acordar para enfim, reconhecermos como uma só família? Uma só família neste Planeta Terra? Sim... sim...

Vide Intróito deste post e vejamos se realmente deu certo, via degustação vínica, rompermos as fronteiras. Manifestações vide comentários... não se acabrunhem! Com a palavra...

PPN: 84...88

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