segunda-feira, 31 de maio de 2010

5º VINHO: DOMAINE CONTÉ SELECTION DE BARRICAS CABERNET SAUVIGNON 2007 – CHILE.



5º VINHO: DOMAINE CONTÉ SELECTION DE BARRICAS CABERNET SAUVIGNON 2007 – CHILE.
Produtor: Domaine Conté – Beringer Blass Wine Estates Chile
100% Cabernet Sauvignon; Valle Central - Chile
NOITE DOS TINTOS: Curso: o vinho em 4 momentos
13,5% teor alcoólico; - R$ 45...55 R$ - prova: 11.05.2010, loja Magazino

INTRÓITO: Segundo vinho a ser degustado no curso em sua noite exclusiva de tintos. Infelizmente apenas três rótulos. Contudo, não foi tão mal assim. De forma nenhuma. Os dois chilenos desta noite, apesar de não serem nenhum top wine, legitimaram o novo mundo com suas características e terroir. Um fato intrigante para esse chileno reside na natureza produtora. Ou melhor, em sua empresa típica de um mercado globalizado: a Beringer Blass Wine Estates Chile. Que, por sua vez, está ligada a uma grande empresa/companhia mundial: a foster’s group.

COPO/COR: Rubi escuro com evidências de maturidade;

AROMAS: O álcool puxou o desfile da paleta aromática.Frutados presentes. Eucalipto, mentol, Vick Vaporub apareceram sutilmente. Vick Vaporub? Sério?

INTERMEZZO: No mínimo este vinho atiçou a imaginação de muitos. Inclusive do editor deste Atlan Vitis;

BOCA: Bons taninos, equilibrado e marcante para a boca;

PÓS-BOCA: uma persistência a querer ser forte persistência, mas que não tem tempo de crescer.

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Afora a brincadeira entre os amigos e colegas de curso – por causa do Vick – este vinho não estava ali à toa. É merecedor de elogios. Rápidos elogios e nada mais. Ficará marcado por duas coisas: pela brincadeira com a imaginação através dos aromas e pelo gigantismo via aparo de multinacionais, via mercado globalizado, via blá blá blá demais para um vinho chileno. O Atlan Vitis tomaria este em qualquer lugar do Planeta. Austrália, Estados Unidos, África do Sul... Nova Zelândia... Europa...

Em tempo: não percamos mais tempo com este bom chileno e avancemos para um vinho Libanês.

PPN: 85...89

domingo, 30 de maio de 2010

4º VINHO: VIU MANENT CLÁSSICO CARMENERE 2008


4º VINHO: VIU MANENT CLÁSSICO CARMENERE 2008
CHILE - Valle do Colchagua – 100% Carmenere
NOITE DOS TINTOS, Curso: O vinho em 4 momentos, loja Magazino
14% teor alcoólico; R$ 25...35 R$ - Prova: 11.05.2010

INTRÓITO: 2ª noite do curso. Noite do vinhos tintos. Boa palestra introdutória com destaque para um perfil dos países clássicos na produção de vinhos, incluindo o Brasil. E depois... depois a degustação programada, em que teve dois vinhos chilenos e um Libanês do Chateau Kefraya. Enquanto vou postando sob a batuta de um conta-gotas estes vinhos, primeiramente teremos este abre alas: um representante dito clássico da casta Carmenere. Que possamos abrir as alas...

COPO/COR: Rubi profundo e brilhante/jovem, lágrimas medianas.

AROMAS: Especiarias, frutados. Lembrou queijo. Será? Madeira certamente. Graças aos “chips” ou lascas nos tanques de inox. Chips de madeira com boa tostagem!

INTERMEZZO: Este deve de ser um vinho típico para exportação. Talvez até em “levas” diretas para o importador brasileiro. Relato isso sem me aprofundar nem tampouco ter respaldo da própria Viu Manent. No entanto, como pude constar no site deles, não há menção nenhuma a este Clássico. Será que minhas conclusões são certas? Pesquisemos...

BOCA: leve estrutura com segura presença de taninos em bom equilíbrio;

PÓS-BOCA: persistência mediana moderada.

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Foi bom conhecê-lo. Foi bom tê-lo em boca. É um vinho digno de ser clássico. Porém, o Atlan Vitis esperava um clássico com mais gosto e vibração, garra e gana – em se tratando de um carmenere 100%. Foi um excelente abre alas para a chegança de um Libanês.

Em tempo: Fiquei curioso para provar os tops desta conceituada vinícola chilena.

PPN: 80...85

quinta-feira, 27 de maio de 2010

3º VINHO: VIU MANENT ESTATE COLLECTION CHARDONNAY RESERVA 2008


3º VINHO: VIU MANENT ESTATE COLLECTION

CHARDONNAY RESERVA 2008;

VALE DO COLCHAGA, CHILE
92% Chardonnay e 8% Viogner - Produtor: Viu Manent
NOITE DOS BRANCOS, Curso: O vinho em 4 Momentos -
14,5% teor alcoólico; R$ 25...35 R$; Prova: 10.05.2010, loja Magazino

INTRÓITO: Terceiro vinho branco posto à prova no curso ministrado pelo enófilo Marcelo Chianca da Magazino http://www.sabormagazzino.com.br/ . Um vinho que por 3 anos consecutivos ganha destaque e está entre os 3 melhores chilenos desta categoria. Na verdade, espiando no site da www.viumanent.cl podemos ter um rol destes prémio desde 2001 ou 2002 se não me engano. Vamos a este Viu Manent:

COPO/COR: Lágrimas generosas e corpulentas semi-lentas na taça.

AROMAS: Compotas, discreta madeira, um certo ar de melado (Queimado?)

INTERMEZZO: A foto deste post é de um Viu Manent safra 2008 e talvez tenhamos provado um vinho safra 2007. Digo isto após constatar no site da Viu Menent que o Chardonnay de 2008 não tem a uva viogner em sua composição. No entanto, foi realmente citado pelo palestrante essa composição bivarietal – com predominância total para a chardonnay. Assim, caso se intriguem como o Atlan Vitis o fez, separemos as coisas: foto postada: 2008; vinho provado – possivelmente – 2007; paciência...

BOCA: Tem boa acidez e transmite realmente uma plenitude que pode se traduzir pelo equilíbrio e pela delicia prolongada em boca;

PÓS-BOCA: Já foi dito: delícia prolongada em boca. Mas... será que, caso tenha 8% de viogner, o retrogosto pós-boca tenha outra perspectiva?

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Mais estrutura em relação aos demais desta noite de brancos. É realmente um vinho muito bom. Seria um vinhão? Tem status. Tem porte pra ser e merecer prêmios. É um vinho tão legal que deixo pra lá a confusão de safras: 2008 ou 2007? Deixa pra lá. Com ou sem viogner é um belo chileno Chardonnay. Vinho branco Viu Manent por um blog potiguar!

Em tempo: São válidos cursos e ou encontros para degustações, porém, nada se compara às provas feitas na tranqüilidade do lar. Sem aperreio nem troca de safras. Só a saudável confusão natural da filharada nova e sua elétrica música sem fim, apenas um enfim em pleno lar.

PPN: 87...92

terça-feira, 25 de maio de 2010

2º VINHO: LAS BRUJAS SAUVIGNON BLANC 2008 – Uruguai


2º VINHO: LAS BRUJAS SAUVIGNON BLANC 2008 – Uruguai
NOITE DOS BRANCOS, Curso: “O vinho em 4 momentos”
100%Sauvignon Blanc; Produtor: Gimenez Mendez
12,5% teor alcoólico; R$ 35...45 R$; Prova: 10.05.2010

INTRÓITO: Noite do dia 10 deste maio de 2010. Loja Magazino. Palestras e instruções mui ricas de informações doadas dadas e explanadas pelo enófilo Marcelo Chianca. Uma primeira noite, dedicado aos vinhos brancos, com os participantes ainda acabrunhados e em processo de química astral e entrosamentos mútuos, em que os vinhos foram os responsáveis por romperem as fronteiras existentes entre os convivas. Teve até uma coruja simpática a voar imaginariamente para a segunda taça de prova. Lembranças da escritora Lya Luft – não me perguntem porquê! Vamos à bruxa boa, ops! Digo: Vamos ao Las Brujas?!

COPO/COR: Cor numa mescla de verde clarinho com amarelo clarinho com tons palha palhinha;

AROMAS: Goiaba, melão. Sumo de uma imaginária salada de frutas cítricas permeada de mel. Mel de Jandaíra? Mel Karo? Lembram não?

INTERMEZZO: Essa história de Mel Karo rendeu na mesa... que me confirmem os confrades do curso;

BOCA: Concordo com o contra-rótulo quando diz ser “um vinho de ataque seco e potente no paladar, (...)” Mas...

PÓS-BOCA: Discordo quando é citado “(...) com grata e longa persistência em boca.” Pois foi, perceptível e evidente, uma persistência de boa acidez mas com uma sensação de espaço tempo lugar comum, uma tanto quanto dissimulada. E isto não é um mal nem um desagrado. É só uma característica de um bom vinho. Não nos preocupemos;

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Agradável e gostoso como os outros da noite. Mas este não passou por uma transfiguração quando em boca. Talvez faltasse a Lua Cheia para um bom Las Brujas – ou não! Às vezes criamos expectativas quando na verdade deveríamos apenas observar o que se nos é posto em perspectiva. Saudável exercício do observar e do curtir o simples. Que pode ser um BIGBANG. Mas, aterrissando de carona com a coruja do Las Brujas, afirmar-vos-hei: sua persistência existiu, porém uma tanto quanto dissimulada. Tal qual olhar da coruja bruxinha no rótulo principal. Ou seria: “tal qual olhar de uma bruxinha corujinha no frontispício da garrafa?”

Em tempo: Este curso foi duas semanas atrás e entre as Coréias reinava uma falsa PAZ. Ah! Como o Atlan Vitis gostaria que esta falsa paz transmutasse em uma paz real. Paz sem fronteiras. Sem navios bombardeados. Sem famílias
a chorar por uma guerra em eminente (falso) raiar. Será necessário mais terremotos para nos assolar e fazermos acordar para enfim, reconhecermos como uma só família? Uma só família neste Planeta Terra? Sim... sim...

Vide Intróito deste post e vejamos se realmente deu certo, via degustação vínica, rompermos as fronteiras. Manifestações vide comentários... não se acabrunhem! Com a palavra...

PPN: 84...88

domingo, 23 de maio de 2010

1º VINHO: NOITE DOS BRANCOS – SERRERA MOMENTS TORRONTÉS 2008; Argentina.

1º VINHO: NOITE DOS BRANCOS
SERRERA MOMENTS TORRONTÉS 2008

Produtora Serrera - Argentina
13,2% Teor Alcoólico; R$ 30...45 R$; Prova: 10.05.2010

CURSO: O Vinho em 4 Momentos – Magazino, Natal/RN

INTRÓITO: Após palestra ministrada pelo enófilo e aguerrido cicerone Marcelo Chianca, finalmente foi dada a partida para a parte prática deste curso. Noite dos vinhos Brancos. Passaremos a conhecê-los agora. Vejamos...

COPO/COR: Límpido e com substancial brilho para um amarelo esverdeado clássico;

AROMAS: Floral moderado. Outros perfumes em ousada potência, tornando-se agradabilíssimo tê-lo próximo. Pedra Dágua?

INTERMEZZO: http://www.serrera.com.ar/

BOCA: Boa acidez, jovem, levemente mineral;

PÓS-BOCA: persistente e insistente em querer ser o mais persistente da noite;

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: A torrontés têm me surpreendido basicamente no quesito aromas e este Serrera Moments não decepcionou. Também não decepcionou noutros quesitos. Contudo, talvez por força da “correria” do provar da noite não foi possível curti-lo como gostaria. Ainda assim, perceptível foi reconhecê-lo como um vinho para alem de honesto. Um vinho merecedor de boas companhias humanas, seja em cursos como o promovido pela Magazino, seja em picinics vinicos de outono, inverno, primavera e principamente verão – em se tratando de Natal e Nordeste do Brasil.

Em tempo: Esta palavra “Moments” no titulo do vinho faz jus, de fato, ao átimo corrido ou aos futuros átimos congelados em um estacionar do tempo que, potencialmente, este torrontés da Serrera pode e poderá nos proporcionar.

PPN: 85...90
PPN (Portugal): 14...15,5

sábado, 22 de maio de 2010

ATLAN VITIS Participa da 4a. Edição do "O Vinho em 4 Momentos"

O VINHO EM 4 MOMENTOS


  • Teremos 13 vinhos a serem postados em doses diárias, degustados pelo editor do Atlanvitis;


  • A 4a. edição do curso "O vinho em 4 momentos" foi realizada nos dias 10, 11, 12 e 13 de maio de 2010, na Magazino;
  • Facilitador: Marcelo Chianca - enófilo;



  • 1º dia: Vinhos Brancos;

  • 2º dia: Vinhos Tintos;

  • 3º dia: Vinhos Espumantes;

  • 4º dia: Jantar Harmonizado - 1 Branco, 1 Rosé, 1 Tinto e 2 vinhos de sobremesa;


Em tempo: após estas 13 postagens teremos mais relatos de outra degustação que o Atlan Vitis esteve presente. Aguardemos...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

I PICNIC VÍNICO DE OUTONO

I PICNIC VÍNICO DE OUTONO
Aliança Clássico Tinto – Reserva 2005
Vinho Regional Beiras – Sangalhos, Portugal
Casta: Touriga Nacional – Produtora Caves Aliança
Teor alcoólico: 14,5%; R$ 30... 40 R$; Prova: 17.04.2010
Picnic Vínico no Mirante da Barreira do Inferno – Parnamirim/RN

INTRÓITO: A idéia – antes da de surgir este tal de picnic vínico de outono – era a realização de um picnic em gramado a céu aberto para as crianças, com cesta repleta de comidinhas saudáveis, frutas diversas e bebida infanto-juvenil própria para fim de tarde. Para os adultos, moderadores da diversão com a criançada, um vinho. Porém, chegou uma chuvinha fina e semi-atrapalhou os planos. Resultado: todos para o abrigo do lar e então a coisa ficou incrementada para os adultos. As crianças se acomodaram facilmente – como água! Já os adultos... bom... de comidinhas infantis para tira-gostos, queijos e Vinho. Varandão... Visual agradabilíssimo e um delicioso vinho para abrilhantar este improvisado e inusitado “Picnic Vínico de Outono”. Vejamos agora a incursão do Atlan Vitis a este vinho de Portugal para um Picnic de supetão:

COPO/COR: Rubro tinto com tons tijolo amadeirado. Grossas lágrimas denotando vida mesmo após meia década;

AROMAS: Cascas de Madeira e frutos vermelhos suculentos. Mas... que frutos vermelhos? Quais? Algum daqui do nordeste brasileiro?

INTERMEZZO: Estagiou em barricas de carvalho francês durante um ano;

BOCA: Saboroso acima de tudo e com estilo e rigor graças à forte presença de frutas vermelhas;

PÓS-BOCA: Persistente e portentoso;

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: O álcool pareceu conduzir este vinho a uma personalidade forte, conferindo-lhe um caráter robusto. Evoluiu muito bem na taça e comparando o primeiro gole com o último há uma diferença enorme. De primeira o álcool domou e embaçou o tutti deste vinho. Mas ao final... imploramos por mais. Uma pena! Era só uma garrafa disponível. No geral uma constatação clara: está no auge e já dá sinais de inclinação. É um bravo vinho e será bravíssimo caso alguém – ou o próprio Atlan Vitis – venha daqui a um ou dois anos e noticiá-lo como ainda em forma - se é que ainda o encontraremos no mercado! Pois no sitio da aliança... se bem que teremos outros.

PPN: 87...91

quarta-feira, 5 de maio de 2010

AMALAYA DE COLOMÉ 2006 – Argentina



AMALAYA DE COLOMÉ 2006 – Argentina
Bodegas Colomé, Valle de Colchaqui, província de Salta
Um corte de Malbec, Cabernet Sauvignon, Shiraz, Tannat e Bonarda;
Uma espécie de vinho “pentacasta” ou “pentavarietal”!!!
14,2% teor alcoólico; R$ 35...55 R$; Prova: 02/05/2010;

INTRÓITO: Se fosse para fazer uma bela introdução sobre a centenária Bodegas Colomé o ideal seria criar uma postagem exclusiva. Como nos valemos hoje em dia da facilidade de pesquisa via instrumentos da web, digo-vos que alguns cliques além blog Atlan Vitis seriam de grande valia. Assim, não deixem da passar no próprio sitio da Colomé. Vale a pena mesmo! www.bodegacolome.com/
Bom, e quanto a este vinho, aliás um magnífico vinho de corte – pentavarietal – basta acompanharmos agora as anotações deste. Entretanto torna-se necessário registrar que a palavra “Amalaya” da língua quíchua, nativa dos incas, significa “milagre”. E bota milagre nisso! E em boca então...

COPO/COR: Rubi muito escuro. Lágrimas constantes a passos de jabuti. Tem o halo denotando ação do tempo com imenso e ainda incomensurável retardo para um possível fim deste vinho. Ou seja: podemos deixar na adega e tomá-lo depois da copa do mundo de futebol. De 2014.

AROMAS: Especiarias, madeira, um mel distante e num instante, num átimo, possivelmente pétalas de rosas. Positivamente complexo. Deveras complexo;

INTERMEZZO: É um vinho já bastante debatido no circuito dos enoblogs. Basta pesquisarmos na web e teremos inúmeros comentários;

BOCA: Rico em taninos equilibrados. É saboroso e de muito gosto. Porém, tem um porém atraente – ou repelente, em boca, para outros – que é um robusto gosto, forte mesmo, advindo certamente das cascas (e seus travos) das uvas aqui quintuplamente citadas;

PÓS-BOCA: Deixa uma grande área da língua a deslumbrar-se com potentes taninos embebidos de especiarias inexplicáveis. Ainda assim, é um vinho que “ressoa” em média persistência. Dá água na boca! Ou melhor: Dá água que vira vinho na boca!

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: O Atlan Vitis ficou com o “porém atraente” – longe, inimaginável, de ser, em boca, um repelente. Atenção! Procura-se elogios diversos para a gama merecedora deste vinho. Mas, para resumir o leque de elogios e seus adjetivos e toda a pompa que merece o Atlan Vitis apenas escreve: Amalaya, um milagre que dá água na boca. Ou melhor: Um vinho arrebatador, um milagre à nossa disposição.

Em tempo: Foi harmonizado pela Chef Nanda com o seguinte cardápio: Strognoff light com ervilhas frescas e abobrinhas salteadas; + arroz ao alho. As crianças foram, de novo, de Arroz de Astronauta. Teve também uma harmonização sonora com a audição, apesar de ser um DVD, do clarinetista Paulo Sérgio Santos e do compositor Guinga, com a obra “Saudade do Cordão”. Um milagre de DVD a casar perfeitamente com este vinho de cinco castas. Bravo!

PPN: 90...94

segunda-feira, 3 de maio de 2010

PERSPECTIVAS DE POSSIVEIS NOTAS - O QUE É ISSO?


Um novo sistema de avaliação de vinhos está no ar!!! Será que está a fazer inveja aos sistemas de 100pts e ou de 20 pts e ou de taças e ou de estrelas mundo afora?
Do que se trata então este tal novo sistema? PPN, o que é isso?

calma... apesar de que "por trás de toda brincadeira há pontas de verdade"...

...O Atlan Vitis esclarece:

Desbravando lentamente os recursos que me são oferecidos neste blog, resolvi publicar uma página extra no Atlan Vitis para explicar ou vos complicar - com muito humor! - o que e do quê se trata este tal de PPN que de há muito venho inserindo nos finais dos posts.

Assim, agora basta acessar o link na página principal do blog e tentar me ajudar a entender este sistema de avaliação. Será que hei de fazer inveja a Robert Parker e Jancis Robinson?

Então?! O que estás esperando, vai lá!!!

saúde!

Daniel

sábado, 1 de maio de 2010

#CBE VILLA ROMANU 2008 #CBE



#CBE VILLA ROMANU 2008 #CBE
Vinho Regional Alentejano 2008 – Herdade do Perdigão
Castas: Trincadeira, Aragonez e Cabernet Sauvignon
13% teor alcoólico; R$35...55R$ Data da prova: 24/04/2010

INTRÓITO: 41º vinho da Confraria Brasileira de Enoblogs - #CBE cuja indicação do confrade xará Daniel Perches do blog http://www.vinhosdecorte.com.br/ versa sobre um vinho de corte tríplice, com livre escolha para qualquer país, safra e vinícola.

Quanto a esta escolha do Atlan Vitis, o Villa Romanu com o corte tríplice acima citado – vide castas no cabeçalho – foi fruto de inspiração com observação da Herdade do Perdigão e que, por fim, gerou uma homenagem à aspectos históricos e honrosos da viticultura portuguesa.

O nome está ligado à paisagem próxima de Monforte, local que ainda preserva antigas ruínas romanas e que, por sua vez, apresenta-se como um patrimônio arquitetônico que testemunhou a saída de tempos em tempos dos “Vinhos dos Papas”. Produzido ali, nas faldas da Serra de S. Mamede, o vinho ia para o Vaticano, onde era degustado nas ocasiões solenes. Vamos ao vinho...

COPO/COR: Vermelho Perspicaz. Corpo vínico a formar nas paredes da taça medianas lágrimas;
AROMAS: Casca de Jambo liquidificado com algo etílico. Será? Frutinhas vermelhas e um leve e discreto carvalho, madeira sutil. Têm um quê de tostado não identificado. Seria “morangos tostados”?

INTERMEZZO: Parece até que há um olhar enológico do mestre Paulo Laureano para este Villa Romanu. Será?

BOCA: Macio e divino; Equilibrado e atraente para a própria boca. Taninos a demonstrar força e ao mesmo tempo um certo “macio” eqüidistante;

PÓS-BOCA: Final agradável com longínquas filigranas do álcool a arrebatar em sensações tintas. Boas uvas. Bom corte tríplice.

IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Um vinho honesto e moderno. Sério e companheiro;

Em tempo: Este 41º vinho da Confraria Brasileira de Enoblogs embarcou numa aventura gastronômica com presença dos meus filhos. Espia só o cardápio – mui bem capitaneado pela amada mão materna, Chef Nanda: Carne de Panela, Arroz de Astronauta e Couve Mineira. (Arroz de Astronauta: arroz branco + Kinua);

PPN: 85...89