VINHO ESPANHOL TOCA FOGO NO PALÁCIO DEL CONDE!!!
TINTO PALACIO DEL CONDE 2006 CRIANZA
UVAS MONASTRELL E TEMPRANILLO
PRODUZIDO E ENGARRAFADO PELA ANECOOP – COOP. LA VIÑA LA FONT DE LA FIGUERA (ESPAÑA) VALENCIA – DENOMINACION DE ORIGEN
Data da Avaliação: 03.10.2009
Este foi o último vinho servido dentre quatro numa noite de conversas mil, crianças em algazarra e de uma degustação planejada na base do “sem querer”. Agradeço, de antemão, aos amigos presentes. Em especial por fazerem valer a máxima de que vinho e amizade se não transformam vinhos em outros vinhos, ao menos reforçam a amizade, elevando-a em algo além de um bem mútuo.
Vamos ao Palácio... um vinho intrigante para este iniciante no mundo dos vinhos. Elaborado com uvas Monastrel e Tempranillo, importantes castas tinta espanhola. A Monastrel também é conhecida como Alicante e Morastell em outras regiões espanholas. Na França nas regiões Languedoc-Roussillon, Rhône e Provence, é conhecida como Mourvédre. Quanto a Tempranillo posso dizer que diversas literaturas a consideram a melhor uva tinta espanhola. Em Portugal ela é conhecida como Tinta Roriz na região do Douro e Aragonez no Alentejo.
Deixando de lado uma apresentação mais aprofundada comentarei de forma sucinta este vinho intrigante de Valencia:
Ácido e com muito álcool após abertura da garrafa. Mas resolvi deixar no copo descansando uns 10min enquanto “brincava” girando o copo e, feito um gato curioso, inspecionava de minuto em minuto as lágrimas postadas na parede da taça. Resultado: a acidez dissipou e um novo vinho apresentava-se à minha degustação. Só então resolvi me atinar para a percepção olfativa. Uma madeira longínqua e o álcool ainda e sempre predominando... um verdadeiro fator dominante neste tinto valenciano. Estou certo de que este fator dominante atrapalhou e muito a percepção do bouquet.
Na boca, após descanso e brincadeira girante, ficou mais agradável e volumoso. Antes estava muito ácido e que me fez pensar numa futura dor de cabeça via vinho. Valei-me de muita água como prevenção... sim, e o bom papo entre amigos fez-me não dar muita atenção para este vinho que mais parecia ser de ascendência ígnea. Só faltava a fagulha para decolar de vez o álcool presente. É fogo? Só se for fogo espanhol.
Curiosidade: Haja números no rótulo e contra-rótulo deste vinho espanhol; tirando a numeração do código de barras, há uma gama de números... relato isso me perguntando: seriam testes de qualidades quando ainda em barrica? Isso é para algum controle? Ou seria para um descontrole propositivo ante um vinho que está descontrolado em seu equilíbrio?
NOTA: 78
TINTO PALACIO DEL CONDE 2006 CRIANZA
UVAS MONASTRELL E TEMPRANILLO
PRODUZIDO E ENGARRAFADO PELA ANECOOP – COOP. LA VIÑA LA FONT DE LA FIGUERA (ESPAÑA) VALENCIA – DENOMINACION DE ORIGEN
Data da Avaliação: 03.10.2009
Este foi o último vinho servido dentre quatro numa noite de conversas mil, crianças em algazarra e de uma degustação planejada na base do “sem querer”. Agradeço, de antemão, aos amigos presentes. Em especial por fazerem valer a máxima de que vinho e amizade se não transformam vinhos em outros vinhos, ao menos reforçam a amizade, elevando-a em algo além de um bem mútuo.
Vamos ao Palácio... um vinho intrigante para este iniciante no mundo dos vinhos. Elaborado com uvas Monastrel e Tempranillo, importantes castas tinta espanhola. A Monastrel também é conhecida como Alicante e Morastell em outras regiões espanholas. Na França nas regiões Languedoc-Roussillon, Rhône e Provence, é conhecida como Mourvédre. Quanto a Tempranillo posso dizer que diversas literaturas a consideram a melhor uva tinta espanhola. Em Portugal ela é conhecida como Tinta Roriz na região do Douro e Aragonez no Alentejo.
Deixando de lado uma apresentação mais aprofundada comentarei de forma sucinta este vinho intrigante de Valencia:
Ácido e com muito álcool após abertura da garrafa. Mas resolvi deixar no copo descansando uns 10min enquanto “brincava” girando o copo e, feito um gato curioso, inspecionava de minuto em minuto as lágrimas postadas na parede da taça. Resultado: a acidez dissipou e um novo vinho apresentava-se à minha degustação. Só então resolvi me atinar para a percepção olfativa. Uma madeira longínqua e o álcool ainda e sempre predominando... um verdadeiro fator dominante neste tinto valenciano. Estou certo de que este fator dominante atrapalhou e muito a percepção do bouquet.
Na boca, após descanso e brincadeira girante, ficou mais agradável e volumoso. Antes estava muito ácido e que me fez pensar numa futura dor de cabeça via vinho. Valei-me de muita água como prevenção... sim, e o bom papo entre amigos fez-me não dar muita atenção para este vinho que mais parecia ser de ascendência ígnea. Só faltava a fagulha para decolar de vez o álcool presente. É fogo? Só se for fogo espanhol.
Curiosidade: Haja números no rótulo e contra-rótulo deste vinho espanhol; tirando a numeração do código de barras, há uma gama de números... relato isso me perguntando: seriam testes de qualidades quando ainda em barrica? Isso é para algum controle? Ou seria para um descontrole propositivo ante um vinho que está descontrolado em seu equilíbrio?
NOTA: 78
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