TITULO: Benjamin tempranillo 2008
nieto senetiner - ARGENTINA
13% R$: 18,90 nota: 82
Data: 06.12.2009
COR: vermelho quase profundo, límpido e brilhante... talvez um belo ruby se pronunciando...
AROMAS: frutado. Somente frutado. Não em demasia. No limite para sentirmos o frutado somente frutado. Agora, no contra-rótulo propagandeia-nos “ameixas e amoras maduras com notas de menta e chocolate por sua passagem em barricas de carvalho.” Estou até agora tentando sentir... bom, vou fazer algo melhor... adquirir outra garrafa e mantê-la em adega por uns dois anos. Será que ocorrerá alguma mágica com a guarda? De frutados para mentolados e achocolatados? Será?
BOCA: O álcool que se sente via aromas não acontece na boca. É fino e elegante. Não é portentoso. Contudo, trazem-nos lembranças de vitalidade, tal qual um tango a nos empolgar. Cambalacho entre música (Piazzola?) e um casal de excelentes dançarinos de tango.
PÓS BOCA: curto. Mas não curtíssimo.
IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Dizem que a uva tempranillo tem esse nome devido à constatação de amadurecimento muito cedo. Talvez cedo tenha sido minha decisão em abrir este tempranillo da Nieto Senetiner. Digo isto porque às vezes procuro incentivar minha intuição de enófilo neófito e com este vinho estou almejando tê-lo em guarda para daqui a um ou dois anos voltar a experimentá-lo.
Passando da intuição para uma constatação de terroir, percebo que este tempranillo vero se assemelha com os que a miolo vem produzindo via Fortaleza do Seival na região da campanha gaucha.
Devo garimpar também, em breve, um uruguaio tempranillo para fazer valer esta minha constatação de terroir deste cone sul centro atlântico – Brasil, Uruguai e Argentina. No mais este Benjamin Tempranillo é elegante e o suficiente para alegrar-nos. Dito isto se subentenda: não decepciona, mas também não nos decola em eflúvios de vibração! Dá pra ver ouvir e, utilizando uma expressão de Décio Pignatari, “ouviver” tangos bem acompanhado, enologicamente falando.
nieto senetiner - ARGENTINA
13% R$: 18,90 nota: 82
Data: 06.12.2009
COR: vermelho quase profundo, límpido e brilhante... talvez um belo ruby se pronunciando...
AROMAS: frutado. Somente frutado. Não em demasia. No limite para sentirmos o frutado somente frutado. Agora, no contra-rótulo propagandeia-nos “ameixas e amoras maduras com notas de menta e chocolate por sua passagem em barricas de carvalho.” Estou até agora tentando sentir... bom, vou fazer algo melhor... adquirir outra garrafa e mantê-la em adega por uns dois anos. Será que ocorrerá alguma mágica com a guarda? De frutados para mentolados e achocolatados? Será?
BOCA: O álcool que se sente via aromas não acontece na boca. É fino e elegante. Não é portentoso. Contudo, trazem-nos lembranças de vitalidade, tal qual um tango a nos empolgar. Cambalacho entre música (Piazzola?) e um casal de excelentes dançarinos de tango.
PÓS BOCA: curto. Mas não curtíssimo.
IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Dizem que a uva tempranillo tem esse nome devido à constatação de amadurecimento muito cedo. Talvez cedo tenha sido minha decisão em abrir este tempranillo da Nieto Senetiner. Digo isto porque às vezes procuro incentivar minha intuição de enófilo neófito e com este vinho estou almejando tê-lo em guarda para daqui a um ou dois anos voltar a experimentá-lo.
Passando da intuição para uma constatação de terroir, percebo que este tempranillo vero se assemelha com os que a miolo vem produzindo via Fortaleza do Seival na região da campanha gaucha.
Devo garimpar também, em breve, um uruguaio tempranillo para fazer valer esta minha constatação de terroir deste cone sul centro atlântico – Brasil, Uruguai e Argentina. No mais este Benjamin Tempranillo é elegante e o suficiente para alegrar-nos. Dito isto se subentenda: não decepciona, mas também não nos decola em eflúvios de vibração! Dá pra ver ouvir e, utilizando uma expressão de Décio Pignatari, “ouviver” tangos bem acompanhado, enologicamente falando.
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