6º VINHO: CHÂTEAU KEFRAYA LES BRETCHES 2007 - LIBANO
Produtor: Château Kefraya, Vale Do Bekaa
80% Cinsault, 6% Cabernet Sauvignon, 7% Grenache, 7% Carignan
NOITE DOS TINTOS: Curso: O vinho em 4 momentos
13,5% teor alcoólico; - R$ 55...65 R$ -
Prova: 11.05.2010, loja Magazino, Natal/RN
INTRÓITO: Um vinho que fechou a noite dos tintos e que valeu a noite pela percepção de “Cravo da Índia” – aroma um tanto quanto raro para o Atlan Vitis, como veremos nas anotações abaixo:
COPO/COR: Intensas lágrimas semi-lentas. Um vermelho com sutil tendência ao tijolo – longe, mas presente. A visão inclinada da taça, do degrade do olho ao halo, aponta-nos uma leve evolução com o tempo;
AROMAS: Cravo da Índia. Especiarias, frutas secas e tomate seco (será?!). Damasco? Frutado sempre;
INTERMEZZO: Na ficha técnica do excelente site do Château Kefraya há a informação de que este vinho é um blend de 7 castas, divergindo das informações colhidas durante o curso e em sua apostila. Favor, caso proceda a divergência, acrescentar na lista acima das castas as seguintes: Shiraz, mourvèdre e tempranillo.
BOCA: Um vinho que passa leveza e traz-nos lembranças nítidas de especiarias e alguns traços de aromas mediterrâneos;
PÓS-BOCA: Final longo e com boa persistência. Talvez, se me permitam uma incursão ousada, com uma leve persistência exótica. Um vinho rico na característica de poder deixar vestígios aromáticos em boca, carregando intimamente especiarias. A sua leveza em boca espanta-nos o álcool plausível deste libanês do vale do Bekaa;
IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Das melhores. Não sei se pelo fato de ter provado um vinho libanês e seu terroir ou ter percebido, mesmo que subitamente – porém, ultra marcante – um real aroma de Cravo da Índia. Este último, o perceber do cravo, ficou marcante para este editor ainda na escalada básica do mundo dos vinhos. O que posso falar a mais a não ser a felicidade de compreender, vinho após vinho, o quão vasto e rico são os cumes daqueles que se arvoram a degustar, estudar e afinar sentidos?! E tudo isso é válido?
Em tempo: É tempo de reflexões. E caso os vinhos degustados, com responsabilidade e sem abuso, proporcionem além do prazer, reflexões, filigranas de meditações em pró das almas daqueles que os provam visando fins maiores de engrandecimento do humano e do espiritual na terra, poderemos nos tranqüilizar e compreender que é válido. Vale o refletir. Vale cedermos um pouco ao corre corre dos dias modernos para estacionarmos momentaneamente a música divina que habita em nós. E escutá-la. Com ou sem Château Kefraya. Bons momentos. Boas castas. Castas de reflexões.
80% Cinsault, 6% Cabernet Sauvignon, 7% Grenache, 7% Carignan
NOITE DOS TINTOS: Curso: O vinho em 4 momentos
13,5% teor alcoólico; - R$ 55...65 R$ -
Prova: 11.05.2010, loja Magazino, Natal/RN
INTRÓITO: Um vinho que fechou a noite dos tintos e que valeu a noite pela percepção de “Cravo da Índia” – aroma um tanto quanto raro para o Atlan Vitis, como veremos nas anotações abaixo:
COPO/COR: Intensas lágrimas semi-lentas. Um vermelho com sutil tendência ao tijolo – longe, mas presente. A visão inclinada da taça, do degrade do olho ao halo, aponta-nos uma leve evolução com o tempo;
AROMAS: Cravo da Índia. Especiarias, frutas secas e tomate seco (será?!). Damasco? Frutado sempre;
INTERMEZZO: Na ficha técnica do excelente site do Château Kefraya há a informação de que este vinho é um blend de 7 castas, divergindo das informações colhidas durante o curso e em sua apostila. Favor, caso proceda a divergência, acrescentar na lista acima das castas as seguintes: Shiraz, mourvèdre e tempranillo.
BOCA: Um vinho que passa leveza e traz-nos lembranças nítidas de especiarias e alguns traços de aromas mediterrâneos;
PÓS-BOCA: Final longo e com boa persistência. Talvez, se me permitam uma incursão ousada, com uma leve persistência exótica. Um vinho rico na característica de poder deixar vestígios aromáticos em boca, carregando intimamente especiarias. A sua leveza em boca espanta-nos o álcool plausível deste libanês do vale do Bekaa;
IMPRESSÃO ATLAN VITIS: Das melhores. Não sei se pelo fato de ter provado um vinho libanês e seu terroir ou ter percebido, mesmo que subitamente – porém, ultra marcante – um real aroma de Cravo da Índia. Este último, o perceber do cravo, ficou marcante para este editor ainda na escalada básica do mundo dos vinhos. O que posso falar a mais a não ser a felicidade de compreender, vinho após vinho, o quão vasto e rico são os cumes daqueles que se arvoram a degustar, estudar e afinar sentidos?! E tudo isso é válido?
Em tempo: É tempo de reflexões. E caso os vinhos degustados, com responsabilidade e sem abuso, proporcionem além do prazer, reflexões, filigranas de meditações em pró das almas daqueles que os provam visando fins maiores de engrandecimento do humano e do espiritual na terra, poderemos nos tranqüilizar e compreender que é válido. Vale o refletir. Vale cedermos um pouco ao corre corre dos dias modernos para estacionarmos momentaneamente a música divina que habita em nós. E escutá-la. Com ou sem Château Kefraya. Bons momentos. Boas castas. Castas de reflexões.
PPN: 85...90
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