AMALAYA DE COLOMÉ 2006 – Argentina
Bodegas Colomé, Valle de Colchaqui, província de Salta
Um corte de Malbec, Cabernet Sauvignon, Shiraz, Tannat e Bonarda;
Uma espécie de vinho “pentacasta” ou “pentavarietal”!!!
14,2% teor alcoólico; R$ 35...55 R$; Prova: 02/05/2010;
INTRÓITO: Se fosse para fazer uma bela introdução sobre a centenária Bodegas Colomé o ideal seria criar uma postagem exclusiva. Como nos valemos hoje em dia da facilidade de pesquisa via instrumentos da web, digo-vos que alguns cliques além blog Atlan Vitis seriam de grande valia. Assim, não deixem da passar no próprio sitio da Colomé. Vale a pena mesmo! www.bodegacolome.com/
Bom, e quanto a este vinho, aliás um magnífico vinho de corte – pentavarietal – basta acompanharmos agora as anotações deste. Entretanto torna-se necessário registrar que a palavra “Amalaya” da língua quíchua, nativa dos incas, significa “milagre”. E bota milagre nisso! E em boca então...
COPO/COR: Rubi muito escuro. Lágrimas constantes a passos de jabuti. Tem o halo denotando ação do tempo com imenso e ainda incomensurável retardo para um possível fim deste vinho. Ou seja: podemos deixar na adega e tomá-lo depois da copa do mundo de futebol. De 2014.
AROMAS: Especiarias, madeira, um mel distante e num instante, num átimo, possivelmente pétalas de rosas. Positivamente complexo. Deveras complexo;
INTERMEZZO: É um vinho já bastante debatido no circuito dos enoblogs. Basta pesquisarmos na web e teremos inúmeros comentários;
BOCA: Rico em taninos equilibrados. É saboroso e de muito gosto. Porém, tem um porém atraente – ou repelente, em boca, para outros – que é um robusto gosto, forte mesmo, advindo certamente das cascas (e seus travos) das uvas aqui quintuplamente citadas;
PÓS-BOCA: Deixa uma grande área da língua a deslumbrar-se com potentes taninos embebidos de especiarias inexplicáveis. Ainda assim, é um vinho que “ressoa” em média persistência. Dá água na boca! Ou melhor: Dá água que vira vinho na boca!
IMPRESSÃO ATLAN VITIS: O Atlan Vitis ficou com o “porém atraente” – longe, inimaginável, de ser, em boca, um repelente. Atenção! Procura-se elogios diversos para a gama merecedora deste vinho. Mas, para resumir o leque de elogios e seus adjetivos e toda a pompa que merece o Atlan Vitis apenas escreve: Amalaya, um milagre que dá água na boca. Ou melhor: Um vinho arrebatador, um milagre à nossa disposição.
Em tempo: Foi harmonizado pela Chef Nanda com o seguinte cardápio: Strognoff light com ervilhas frescas e abobrinhas salteadas; + arroz ao alho. As crianças foram, de novo, de Arroz de Astronauta. Teve também uma harmonização sonora com a audição, apesar de ser um DVD, do clarinetista Paulo Sérgio Santos e do compositor Guinga, com a obra “Saudade do Cordão”. Um milagre de DVD a casar perfeitamente com este vinho de cinco castas. Bravo!
PPN: 90...94
Bodegas Colomé, Valle de Colchaqui, província de Salta
Um corte de Malbec, Cabernet Sauvignon, Shiraz, Tannat e Bonarda;
Uma espécie de vinho “pentacasta” ou “pentavarietal”!!!
14,2% teor alcoólico; R$ 35...55 R$; Prova: 02/05/2010;
INTRÓITO: Se fosse para fazer uma bela introdução sobre a centenária Bodegas Colomé o ideal seria criar uma postagem exclusiva. Como nos valemos hoje em dia da facilidade de pesquisa via instrumentos da web, digo-vos que alguns cliques além blog Atlan Vitis seriam de grande valia. Assim, não deixem da passar no próprio sitio da Colomé. Vale a pena mesmo! www.bodegacolome.com/
Bom, e quanto a este vinho, aliás um magnífico vinho de corte – pentavarietal – basta acompanharmos agora as anotações deste. Entretanto torna-se necessário registrar que a palavra “Amalaya” da língua quíchua, nativa dos incas, significa “milagre”. E bota milagre nisso! E em boca então...
COPO/COR: Rubi muito escuro. Lágrimas constantes a passos de jabuti. Tem o halo denotando ação do tempo com imenso e ainda incomensurável retardo para um possível fim deste vinho. Ou seja: podemos deixar na adega e tomá-lo depois da copa do mundo de futebol. De 2014.
AROMAS: Especiarias, madeira, um mel distante e num instante, num átimo, possivelmente pétalas de rosas. Positivamente complexo. Deveras complexo;
INTERMEZZO: É um vinho já bastante debatido no circuito dos enoblogs. Basta pesquisarmos na web e teremos inúmeros comentários;
BOCA: Rico em taninos equilibrados. É saboroso e de muito gosto. Porém, tem um porém atraente – ou repelente, em boca, para outros – que é um robusto gosto, forte mesmo, advindo certamente das cascas (e seus travos) das uvas aqui quintuplamente citadas;
PÓS-BOCA: Deixa uma grande área da língua a deslumbrar-se com potentes taninos embebidos de especiarias inexplicáveis. Ainda assim, é um vinho que “ressoa” em média persistência. Dá água na boca! Ou melhor: Dá água que vira vinho na boca!
IMPRESSÃO ATLAN VITIS: O Atlan Vitis ficou com o “porém atraente” – longe, inimaginável, de ser, em boca, um repelente. Atenção! Procura-se elogios diversos para a gama merecedora deste vinho. Mas, para resumir o leque de elogios e seus adjetivos e toda a pompa que merece o Atlan Vitis apenas escreve: Amalaya, um milagre que dá água na boca. Ou melhor: Um vinho arrebatador, um milagre à nossa disposição.
Em tempo: Foi harmonizado pela Chef Nanda com o seguinte cardápio: Strognoff light com ervilhas frescas e abobrinhas salteadas; + arroz ao alho. As crianças foram, de novo, de Arroz de Astronauta. Teve também uma harmonização sonora com a audição, apesar de ser um DVD, do clarinetista Paulo Sérgio Santos e do compositor Guinga, com a obra “Saudade do Cordão”. Um milagre de DVD a casar perfeitamente com este vinho de cinco castas. Bravo!
PPN: 90...94
Caramba, eu já bebi este vinho 2 vezes, e no rótulo diz que ele tem impressionantes 15% de álcool!
ResponderExcluirAcho que o adjetivo ideal pra ele é "intrigante". Bebi duas vezes, sendo que na segunda, já intrigado pela 1a, resolvi prestar muita atenção à degustação, mas foi inconclusivo!
Vou precisar provar uma terceira vez!!
No mínimo, é um vinho que desperta a curiosidade!
Um abraço!
Alexandre Takei!
http://etilicasnotas.blogspot.com/
Concordo contigo confrade Alexandre,
ResponderExcluiré um vinho intrigante mesmo!
E aí reside a grande aventura das degustações: as intrigas da percepção humana com suas curiosas e mirabolantes artes e seus desdobramentos - neste caso: o vinho como arte lado a lado com a natureza.
saúde!
Daniel Rezende